Sua conta está em perigo? Conheça o golpe da mão fantasma e saiba como evitar

Saiba como proteger suas informações adotando medidas de segurança, como autenticação em duas etapas e vigilância sobre atividades suspeitas.

Nos últimos tempos, tem se tornado comum a circulação de vídeos na internet que mostram pessoas surpresas ao tentar realizar transações bancárias em seus celulares. Elas percebem que a tela treme ou algo se move sozinho, e, até mesmo, que os dados do destinatário da transferência foram misteriosamente alterados. Estas são situações típicas de uma conta comprometida pelo conhecido golpe da mão fantasma, também chamado de golpe do acesso remoto.

Este método permite que criminosos digitais obtenham acesso ao seu smartphone e, consequentemente, às suas contas bancárias, sem que você perceba. Neste post, vamos explorar como funciona o golpe da mão fantasma, como identificá-lo e, mais importante, quais são as melhores práticas para garantir sua segurança digital.

Como funciona o golpe da mão fantasma

O golpe da mão fantasma, ou acesso remoto, depende de técnicas de engenharia social para enganar as vítimas. Em essência, os golpistas precisam que alguém clique em um link ou instale um aplicativo que contenha malware. Uma vez no dispositivo, esse software maligno dá aos golpistas acesso total aos dados e configurações do celular.

Isso inclui a capacidade de realizar transações financeiras e mudar configurações sem que a vítima perceba rapidamente. Esse fenômeno é o que cria a ilusão de que o dispositivo está sendo controlado por uma “mão fantasma”, daí a expressão que nomeia esse tipo de ataque cibernético.

Malwares são essenciais para o funcionamento desse golpe. São programas criados para explorar falhas e abrir portas de acesso aos dispositivos sem o conhecimento dos donos. Além de permitir o controle remoto, eles podem inclusive desativar notificações, garantindo que a vítima não perceba transferências e outras ações suspeitas em tempo real.

A inserção desses malwares nos dispositivos acontece de diversas formas, sendo o phishing uma das técnicas mais usadas. Os criminosos enviam mensagens ou e-mails que parecem ser de fontes confiáveis, mas que na verdade são armadilhas projetadas para coletar informações pessoais ou instalar programas maliciosos.

Como o malware é instalado nos dispositivos

O malware que possibilita o golpe da mão fantasma pode invadir seu aparelho de diferentes maneiras. Uma das técnicas mais comuns é a engenharia social, onde os fraudadores enganam a vítima para que ela mesma instale o programa malicioso. Eles podem ligar se passando por funcionários de empresas confiáveis, como bancos, e afirmar que há um problema urgente que requer a instalação de um aplicativo específico.

Em muitos casos, a falsa sensação de urgência é despertada em e-mails ou mensagens de texto, fazendo com que as vítimas sintam a necessidade de agir rapidamente sem ponderar a legitimidade do solicitante.

Este impulso pode levar a clicar imediatamente em links que by-passam a segurança dos dispositivos, abrindo espaço para a instalação de aplicativos maliciosos que não só roubam informações, mas também facilitam o acesso remoto.

Identificando se sua conta foi comprometida

É crucial reconhecer os sinais de que sua conta pode ter sido hackeada pelo golpe da mão fantasma. Um dos indicadores mais evidentes é quando o seu celular parece ter vida própria. Movimentos e comandos na tela podem ser percebidos, mesmo sem qualquer ação da sua parte. Se a tela do dispositivo fica incontrolavelmente ativa ou estranha, é sinal de alerta máximo.

Além disso, quando o golpe está em ação, um comportamento típico dos criminosos é desativar notificações dos aplicativos para que suas transações não sejam prontamente detectadas. Esta desativação é estratégica para realizar movimentações financeiras sem chamar a atenção da vítima. Estar atento a e-mails ou mensagens de sua instituição financeira, que avisa sobre atividades suspeitas, é crucial.

Prevenção contra o golpe da mão fantasma

Proteger-se contra o golpe da mão fantasma é possível com algumas práticas preventivas. Um dos passos mais importantes é nunca clicar em links ou baixar aplicativos de origem desconhecida. A maioria das invasões ocorre devido a descuidos e desconhecimento das vítimas quanto à procedência de links enviados por mensagens ou e-mails.

Desconfie também de contatos como telefonemas ou mensagens que afirmam ser do seu banco ou empresa de cartão de crédito, principalmente se estiverem tratando de assuntos urgentes. Os bancos genuínos não solicitam que seus clientes baixem aplicativos ou forneçam informações sensíveis por esses meios.

Cuidados essenciais com links e aplicativos

Desenvolver uma abordagem cautelosa ao lidar com links e aplicativos de fontes desconhecidas é crucial para evitar cair no golpe da mão fantasma. Links enviados por e-mails, mensagens ou pelas redes sociais podem ser iscas para a instalação de programas mal-intencionados em seu dispositivo. Se um link parecer suspeito ou for de um remetente desconhecido, o melhor é evitar clicar.

Ainda, nunca baixe aplicativos sob orientação de contatos duvidosos, especialmente quando são indicados por ligações ou mensagens que alegam vir de bancos ou instituições financeiras. Lembre-se, as instituições financeiras legítimas nunca solicitam que seus clientes baixem aplicativos para resolução de problemas bancários.

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