Consignado em detalhes: Quantas parcelas você pode assumir?

Descubra quantas parcelas você pode assumir nesse tipo de crédito, considerando seu salário e limites impostos pelas instituições financeiras, garantindo um planejamento financeiro seguro e responsável.

Empréstimos consignados têm se tornado uma escolha popular entre muitos brasileiros que buscam condições de crédito mais favoráveis. Com a facilidade de desconto direto na folha de pagamento, esse tipo de financiamento permite que o tomador se organize melhor financeiramente. Por se tratar de um compromisso a longo prazo, é crucial entender quantas parcelas podem ser assumidas ao contratar um consignado.

A quantidade de prestações passíveis de contratação varia conforme a categoria do contratante: trabalhadores de empresas privadas podem parcelar em até 60 vezes, servidores públicos contam com até 96 parcelas, e aposentados ou pensionistas do INSS têm a possibilidade de dividir o pagamento em até 84 vezes. Essa flexibilidade permite a adaptação do empréstimo ao orçamento de cada indivíduo.

Impacto do número de parcelas nos juros

Um aspecto importante do empréstimo consignado é a relação entre o número de parcelas e os juros pagos. Os juros aplicados são compostos, incidindo sobre o saldo devedor em cada período. Assim, quanto maior o número de parcelas, maior o montante final desembolsado devido aos juros acumulados.

Por exemplo, ao empréstimo de R$ 10 mil a uma taxa de juros de 1,5% ao mês em 60 meses, o pagamento final será de R$ 15.235,80. Reduzindo as parcelas para 40 meses, o total pago cai para R$ 13.370,80, resultando em uma economia de R$ 1.865 nos juros.

Portanto, é fundamental considerar o impacto dos juros ao escolher o número de parcelas. Optar por um prazo reduzido, sempre que possível, é vantajoso para minimizar os custos com juros. Entretanto, é crucial assegurar que as parcelas estão compatíveis com o orçamento disponível, evitando comprometer excessivamente a renda mensal.

Relação com a margem consignável

A margem consignável representa a parte da renda que pode ser comprometida com empréstimos e cartões de crédito consignados. Para empregados do setor privado, a margem consignável é de até 40% da renda líquida, dos quais 35% são destinados a empréstimos e 5% a cartões de crédito. Já para servidores públicos, essa margem é de 45%, sendo 40% para empréstimos. Aposentados e pensionistas do INSS têm 45% de margem, com 35% para empréstimos e 5% para cartões consignados.

Parcelas menores geralmente exigem um prazo estendido, que pode ajudar a garantir que a margem consignável não seja ultrapassada. Isso é especialmente importante para quem deseja preservar parte da margem para futuras necessidades de crédito. Planejar o número de parcelas com base na margem consignável disponível é uma estratégia eficaz para manter a saúde financeira e evitar o comprometimento excessivo da renda.

Maneiras de reduzir as parcelas do consignado

Uma maneira eficaz de reduzir as parcelas do empréstimo consignado é por meio da amortização acelerada. Esse processo consiste em abater antecipadamente parcelas ou um valor significativo do saldo devedor. Dessa forma, o custo final do empréstimo é reduzido, pois há uma diminuição dos juros incidentes sobre o montante a ser pago.

Adotar essa estratégia quando há um fluxo extra de dinheiro pode resultar em economia considerável no longo prazo. Além disso, amortizar parcialmente a dívida também permite ajustar a quantidade de parcelas restantes e o valor individual delas. Em muitos casos, é possível renegociar as condições com a instituição financeira após realizar um pagamento antecipado significativo, podendo inclusive alterar a taxa de juros aplicada.

Importância da amortização

A amortização desempenha um papel crucial na redução do montante total a ser pago em um empréstimo consignado. Além de diminuir o tempo de endividamento, a antecipação de pagamentos reduz a carga de juros acumulados ao longo do contrato. Quando utilizada de maneira estratégica, essa ferramenta pode facilitar a obtenção de condições mais vantajosas nas parcelas subsequentes.

Optar por amortizar parcelas de forma antecipada é o mesmo que investir no seu bem-estar financeiro futuro. Cada real direcionado à redução do saldo devedor ajuda a mitigar os juros, que podem representar uma fatia significativa do pagamento total. Assim, a prática de amortização não só melhora o perfil do endividamento como também abre espaço para novos projetos financeiros.

A diferença entre empréstimo pessoal e consignado

Embora ambos sejam opções de crédito, o empréstimo pessoal e o consignado possuem características e condições distintas. O crédito consignado é, geralmente, mais acessível e oferece taxas de juros mais baixas, justamente por ser descontado diretamente da folha de pagamento, garantindo mais segurança ao credor. Já o empréstimo pessoal não possui essa garantia, o que frequentemente resulta em taxas de juros mais elevadas devido ao maior risco de inadimplência.

Além disso, o consignado usualmente tem prazos de pagamento mais longos, o que permite prestações menores, facilitando o gerenciamento financeiro mensal. Entretanto, essa modalidade é limitada por margens consignáveis, enquanto o pessoal pode ser contratado confrontando diretamente a análise de crédito do cliente.

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